segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fly Emirates e Flamengo

Nos últimos dias, várias foram as notícias veiculadas nos meios de comunicação envolvendo o nome Flamengo e prováveis patrocinadores, afinal, Flamengo é notícia e notícia que interessa, seja ruim ou boa, é Flamengo. Para alguns, essas notícias causam preocupação (os rivais), para os flamenguistas, mais que esperança, a certeza que as coisas estão mudando para muito melhor, afinal, a construção de uma casa começa pela base e não pelo telhado ou pintura.
O alvoroço teve início com a especulação de que a Adidas havia proposto ao Flamengo um patrocínio milionário jamais visto ou imaginado, não só no futebol brasileiro, mas em todo esporte latino-americano. Valores inicialmente ponderados à casa de R$ 350 milhões por dez anos de contrato e que, a partir do esforço, experiência e negociação do novo time de dirigentes rubro-negros, concretizaram a negociação e conseguiram angariar junto à Adidas, o montante de R$ 400 milhões. Todavia, após correções monetárias, atualizações, comissões de vendas e premiações previstas em contrato, especulam-se que este patrocínio poder chegar ao valor final de R$ 480 milhões ao fim de uma década.
Para o Mengão, tudo muito bom, mas pode ficar ainda melhor!
Após um ano sem patrocinador máster (principal patrocínio na camisa), o Flamengo anunciou no dia 21 de janeiro de 2013 acordo com a montadora automotiva francesa, Peugeot. Contudo, um contrato de valores variantes entre 10 e 15 milhões de reais por ano, durante três anos não foi exatamente o que o torcedor esperava, ainda mais se tratando do espaço mais nobre do manto sagrado, conforme nos induziram a acreditar. Logo veio o esclarecimento: A Peugeot exibirá a sua marca no espaço do peito da camisa até maio, mês que a Adidas iniciará o fornecimento de material esportivo ao Flamengo. A partir deste mês, a marca francesa migrará para as costas do uniforme rubro-negro, deixando assim vago o local de maior visibilidade, explicou Luiz Eduardo Baptista, o Bap, Vice-Presidente de Marketing do Flamengo e Presidente da SKY.
O otimismo tomou conta da Nação Rubra Negra e foi o estopim para várias “previsões”, “furos de notícias”, especulações e probabilidades quanto aos demais prováveis patrocinadores do Maior Clube de Futebol do Brasil. O que sabemos é que a TIM permanece exibindo sua logomarca no interior dos números da camisa  até o fim do ano, entretanto, os executivos galácticos do Fla renegociam novos valores frente à enorme notoriedade adquirida após a divulgação dos modelos tendo a Adidas como fornecedora de material esportivo. Fora isso já ouvimos de tudo: a ALE Distribuidora de Combustíveis, Caixa Econômica Federal (esta teria feito proposta até mesmo antes de fazê-la ao alvinegro paulista, contudo há elementos impeditivos imediatos que devem ser resolvidos antes), SKY, NISSAN, HYUNDAI, VOLKSWAGEN, TAM, BMG, HIPER MARCAS P&G (GILLETE, RAYOVAC, BOZZANO, etc). Neste mesmo sentido, uma marca representa um sonho ao flamenguista – Fly Emirates.
A Fly Emirates ou Emirates Airlines é a principal companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos e tem como base o Aeroporto Internacional de Dubai onde opera e parte mais de 700 vôos semanais com destino a 6 continentes. Fundada em 1985, hoje está entre as 10 maiores companhias aéreas do mundo em termos de receita, passageiros transportados e distância percorrida, atualmente contando com uma frota de 157 aeronaves e uma encomenda de 156 novas unidades, representando um investimento na ordem de US$ 50 bilhões, credenciando-a como a frota mais nova e moderna da atual aviação comercial mundial.
No mundo futebolístico a Fly Emirates foi patrocinadora oficial da Copa do Mundo FIFA Alemanha 2006, além de patrocinar times de futebol, dentre os quais, Paris Saint-Germain (França), Arsenal (Inglaterra), Hamburgo (Alemanha), Milan (Itália) e Real Madri (Espanha).
Ocorre que nos últimos 30 dias, rumores alimentaram forte especulação frente à suposta negociação secreta entre dirigentes Rubro Negros e executivos da Fly Emirates. Tais boatos atingiram grande repercussão após um blogueiro esportivo divulgar a referida informação em sua página, assim como, os comentários proferidos pelo jornalista esportivo Jorge Kajuru ao comentar em seu programa (Kajuru Pergunta - TV Esporte Interativo - assista video abaixo) que o Flamengo estaria negociando novo patrocínio com os Emirados Árabes, o que certamente seria o maior patrocínio da América Latina. Estima-se que os valores estariam compreendidos entre 60 e 80 milhões de reais por ano.
As possibilidades remetem-se aos fatos, indícios e análises, pois, o que é notório ao mercado mundial (notícia divulgada pela revista France Football) é a proposta multimilionária no valor de 100 milhões de euros feita por um banco do Qatar ao Paris Saint-Germain, ou seja, R$ 264,5 milhões por ano ou como queiram, R$ 1 bilhão de reais em 4 anos de contrato (isso é PIB de um pequeno país). Frente a isso o time francês se viu obrigado à rescindir o contrato junto à Fly Emirates, o que resultaria na abertura de uma vaga para uma nova equipe a ser patrocinada pela companhia aérea árabe.
De forma a melhor esclarecer, entre as inúmeras teorias formuladas voltadas a viabilizar um eventual contrato entre a Fly Emirades e Flamengo estaria uma negociação anterior já iniciada, porém, não concretizada entre as duas marcas ainda no ano de 2011. Já direcionada a uma estratégia de marketing voltada à entrada no mercado consumidor palco da Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, a Fly Emirates estaria disposta a investir no time de futebol de maior torcida do mundo e em contrapartida, maior exposição no Brasil e futuramente no exterior (internacionalização da marca Flamengo com a recente parceria com a Adidas). 
A nova rodada de conversas entre as duas instituições pode ser concretizada com a ampliação das operações da companhia árabe no Brasil, o que pode se dá em duas vias: conquistando novas concessões de operação em diversas praças (aeroportos) ou comprando empresas aéreas já existentes no atual mercado doméstico e internacional e assim operar utilizando novo nome e por conseqüência, uma nova marca. A previsão de acerto seria até março de 2013, inclusive com uma terceira empresa a estampar sua marca também na camisa do Flamengo, provavelmente uma marca internacional conforme já acenado pela nova diretoria (internacionalização da marca Flamengo), esgotando desta forma as cotas disponibilizadas à comercialização.
Diante tudo isso fica evidente que o Flamengo está ingressando em um novo tempo, pautado na recuperação da confiança e credibilidade do mercado, assim como, a conquista de títulos, estabilidade financeira e patrimonial, responsabilidade sócio-institucional e profissionalismo.

Texto: OBSERVADOR

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Novos patrocínios de material esportivo no futebol brasileiro: VERDADES E MENTIRAS

Virou uma insanidade. Guerra vazia de ostentação.
Dirigentes do Brasil se engalfinham. Todos, sem exceção, estão afetados pela “síndrome do novo rico”.
Não querem saber de quanto precisam de patrocínio. Desejam é ostentar, tentar provar ter o maior. Mostrar que sua camisa é a mais valorizada no mercado.
Seria uma compensação até por ausência de títulos significativos.
Os torcedores embarcaram de cabeça nesta competição oca, vazia. Comemoram o patrocínio se fosse a chegada de um novo jogador, um gol de placa.
Nesta corrida desenfreada, houve duas grandes confusões: números forçados para alguns e manipulados por outros. Normais para terceiros.
No centro da principal questão está o acordo São Paulo com a Penalty. Dezenas de leitores pediram para expor o que realmente aconteceu.
A matéria de Rodrigo Capelo da revista Época Negócios não precisou nem ir tão fundo, mas serviu para abalar Juvenal Juvêncio. O valor divulgado seria de R$ 35 milhões por ano, de um total de três.
O Flamengo e a Adidas fecharam por R$ 350 milhões em dez anos. Com algumas ações e reajustes, pode chegar a R$ 38 milhões em média.
O Corinthians com a Nike: R$ 300 milhões em dez anos. R$ 30 milhões por ano. Neste cálculo estão agregados dinheiro e material esportivo para o clube.
E ações de publicidade: O Flamengo teria o melhor do Brasil. O São Paulo teria superado o Corinthians, mas Rodrigo escreveu que não seria bem assim e irritou a cúpula do Morumbi. O jornalista expôs o que seriam detalhes do contrato com a Penalty. O clube receberá apenas R$ 13 milhões em dinheiro vivo e mais R$ 110 mil em peças.
De acordo com a reportagem, a conta foi simplória. Cada peça foi calculada em R$ 200,00 no varejo. R$ 110 mil vezes 200 é igual a R$ 22 milhões. R$ 22 milhões mais R$ 13 milhões chegariam aos R$ 35 milhões.
Só que R$ 200,00 seria o preço da camisa oficial do São Paulo e nestas peças da Penalty há uniformes de treino, meias, calções.
O cálculo seria que estas 110 mil peças teriam valor médio de R$ 70,00 e o valor chegaria a R$ 7.700.000,00. Esse valor mais os R$ 13 milhões, o São Paulo teria um patrocínio de apenas R$ 20,7 milhões. Bem abaixo do clube que mais incomoda Juvenal Juvêncio e sua diretoria: o Corinthians.
O São Paulo lançou uma nota oficial e negou, criticou, tentou diminuir o jornalista da revista Época Negócios. Alegou que, por questões de confidencialidade, não revelaria os valores. Ninguém saberia realmente quanto ganha. Uma pena! O desmentido ficou sem sentido e perdeu a força.
Seria histórico se o São Paulo e a Penalty demonstrassem ser verdade os R$ 35 milhões e quais cálculos usaram para chegar a este valor. Não fizeram.
E o tão propagado segundo maior patrocínio do Brasil deixou muitas dúvidas. Cabe ao leitor decidir quem está com a razão.
O outro clube a se complicar com os números foi o Palmeiras. Arnaldo Tirone passava as mãos nos cabelos, todo orgulhoso.
Não foi de material esportivo. Mas o das camisas.
Em plena crise internacional, a Kia Motors fechou contrato com o clube. Pagaria R$ 25 milhões. Não importava o que era o patrocínio master. O que doeu em todos era a alta premiação.
Esse valor alto passou a ser referência para a renovação de contratos, principalmente para o Corinthians. Executivos da Nike sofreram com ele, até que resolveram oferecer R$ 300 milhões por dez anos. O importante é que a quantia daria uma média de R$ 30 milhões anuais.
Pronto! O clube campeão do mundo passava o agora especialista em segunda divisão.
O desmentido veio dos próprios conselheiros do Palmeiras. Os conselheiros do Conselho de Orientação Fiscal. Não há como contestá-los. Apenas R$ 18 milhões chegaram aos cofres do clube e não há parte em material, pois a Kia não vai dar carros a jogadores, treinadores. Portanto, mais um vexame por parte do Palestra Itália. E não foi desmentido por Tirone.
O Palmeiras nunca teve um patrocínio de R$ 25 milhões.
O ranking ficou assim:
Incontestáveis são os contratos do Flamengo, o maior. Pelo menos R$ 350 milhões por dez anos pagos pela Adidas;
Em segundo, o Corinthians, com R$ 300 milhões por uma década, bancados pela Nike;
O contrato do São Paulo com a Penalty fica em aberto. Quem quiser acreditar que chegue a R$ 35 milhões por ano, fique à vontade. Quem apostar nos R$ 20,7 milhões também;
Calado, o Palmeiras foi obrigado a admitir os R$ 18 milhões da Kia.
É assim, conturbada, a vida dos novos ricos, cheias de meias verdades e mentiras inteiras.
Um Mundo de muita pose e competição. Todos querem provar que são mais ricos que os vizinhos. Esse raciocínio imbecilizado chegou ao futebol. Cada um acredite no que quiser e comemore, ou proteste, porque agora para muita gente, camisa ganha jogo...
Por uma questão de justiça, a ressalva: Corinthians e Flamengo também não mostram seus contratos e, portanto, estamos todos presos aos valores que eles divulgam.
Todos nós...
Texto: Cosme Rímole com adaptações – Portal R7 – 14/01/2013

CURTINHA: comentário sobre Carlos Eduardo no Flamengo

Diretoria do Flamengo!
Até pouco tempo não tinha ouvido falar desse Carlos Eduardo, nem mesmo sabia de sua existência. De repente, brota o jogador de 60 milhões de reais e todo mundo fica doído. O cara enche a boca pra dizer que todos o querem, fazendo o chamado cu doce, tirando onda com o Flamengo.
Na moral, manda esse ninguém pastar em algum time micróbio e parte para outras alternativas. Estou cansado de jogadores desconhecidos tirarem onda de estrelas e acharem que devemos nos submeter a eles.
Isto aqui é Flamengo, apesar de todas as dificuldades atualmente vividas.

Texto: OBSERVADOR


Opinião sobre o Janir Júnior e Richard Souza

Não sei por que a Globo insiste em insultar os flamenguistas mantendo esses dois asnos que escrevem reportagens do Flamengo. Os caras só criam intrigas e tumultuam o ambiente, plantando mentiras e destoando a verdade dos fatos. Ofendem jogadores e não têm o menor respeito por nós que amamos o Flamengo. Pegam um fato e transformam em polemica, sempre, sempre, sempre. Transformam a notícia de forma tendenciosa.
As instalações do Flamengo não são públicas, portanto, se eu fosse o Presidente do Flamengo, não permitiria estes cidadãos adentrarem às instalações do Mengão, pois, eles são “inimigos”. A dupla Batman e Robin.
Desta maneira, mais uma vez alerto! O Janir Júnior e o Richard Souza estão sempre distorcendo, mentindo, semeando a discórdia entre flamenguistas, tumultuando o ambiente e pior, manipulando a opinião de forma a desacreditar toda a instituição Flamengo.
No ano passado, por diversas vezes usaram o termo “novela”, em especial, em duas reportagens em um único dia: Uma sobre material esportivo e a outra sobre a contratação do Cleber Santana e Renato Santos. Isso é pra passar para outras torcidas que no Flamengo, mesmo coisas teoricamente fáceis se tornam difíceis. Como já falei: ou eles são torcedores dos rivais ou suas reportagens possuem direcionamento político.
Aqui fica o alerta: Estes dois tumores devem ser extirpados.

Texto: OBSERVADOR