Estádio Mané Garrincha |
Há algum tempo, uma verdadeira epidemia de promessas, planos e projetos, tomou conta dos noticiários, voltando a atenção do público a possibilidade de construção de inúmeros estádios de futebol, os quais seriam verdadeiros monumentos que inevitavelmente nos remete as grandes obras egípcias e chinesas de milenios atrás.
Partindo do que presenciamos, a modéstia é a mesma, o que credencia seus idealizadores ao uso de uma famosa frase do cinema: "NÃO POUPEI DESPESAS" - Jurassic Park.
Estádios de todas formas, tamanhos, alguns bonitos, outros feios, outros exóticos, estravagantes e espalhafatosos. Alguns serão muito úteis, outros se transformarão em grandes elefantes brancos, ou verde, amarelos, vermelhos, pretos...
Com a providencial desculpa da realização da Copa do Mundo de 2014, alguns excêntricos senhores aproveitarão o momento para bem investir o rico dinheirinho ou mal gastar os reais alheios.
Já a FIFA, em carta resposta ao Governador, negou qualquer decisão a respeito do assunto, deixando claro que todas as cidades candidatas à sediar a abertura ainda estão na briga pela ilustre honra.
A referida carta, causou também dúvida e desconforto entre o atual e o futuro Chefe do Poder Executivo Distrital. Rogério Rosso deixa claro sua vontade em uma arena com 70 mil lugares - Estádio a altura da capital federal. Já Agnelo Queiroz é mais modesto e econômico, estipulando que 40 mil seria o suficiente para Brasília, ou seja, ainda menor do que o velho Mané.
Deve-se ser levado em consideração o fato de que um estádio é sempre um grande investimento para a cidade, além de ser proporcional à população do DF, hoje em torno de 2 milhões de habitantes, sem contar a região do entorno.
Talvez o futuro governador queira utilizar o Ginásio Nilson Nelson na Copa do Mundo de 2014.
Texto: OBSERVADOR