quarta-feira, 21 de maio de 2014

Governo Federal estuda forma de interferir nas cotas de televisão de Flamengo e Corinthians

Semana passada, formos surpreendidos com a notícia de que o Governo Federal estuda uma forma de limitar os valores de contratos entre os clubes de futebol (em especial Flamengo e Corinthians) e a Rede Globo de Televisão (detentora dos direitos de transmissão).
O alvoroço foi devido ao chororô de clubes de menor expressão frente ao iminente aumento da verba a ser paga aos dois maiores clubes do Brasil, já no ano de 2016. As cifras podem chegar a R$ 170 milhões de reais ao ano, estando termos e valores já previstos e acordados em contratos.
Os chorões alegam que isso poderá resultar em uma polarização econômica do futebol brasileiro, semelhante ao que ocorre no futebol espanhol que tem apenas dois clubes gigantes (Barcelona e Real Madrid).
Vale ressaltar que os contratos que prevêem aumentos ao Flamengo e Corinthians são legais e amparados pela simples lei de mercado (oferta/necessidade de divulgar marcas  e procura/espectadores e torcedores do maiores times do Brasil).
A conta é simples: Quanto maior a audiência, maior os ganhos da emissora com marketing e por conseqüência, maior o valor a ser pago aos times que proporcionam o espetáculo que atrai um grande público.
É certo que nem Flamengo, nem o Corinthians estão se apossando de valores alheios. O que ocorre é a legítima posse de valores correspondentes ao potencial de mercado dos dois clubes, antes não reivindicado por seus dirigentes (por receio ou ignorância) e omitidos pela Rede Globo de Televisão. Ou seja, o futebol já gerava muito dinheiro que não era repassado aos clubes.
Por outro lado, as altas cifras pagas aos detentores das duas maiores torcidas do Brasil podem resultar no fortalecimento do futebol brasileiro, permitindo aos clubes brasileiros, futuramente, competirem economicamente com os clubes europeus.
Pode ser que outros clubes que detenham número considerável de torcedores, também tenham direito a reajustes do valor de suas cotas de televisão, contudo, não chegarão próximo aos valores pagos aos dois primeiros, pois o abismo quantitativo de torcedores é enorme.
O que causa admiração e até perplexidade é o fato de que o Brasil, com tantos problemas (inflação, desemprego, corrupção, desvalorização da Petrobrás, CPI's, Copa do Mundo, eleições e etc), a preocupação do Governo Federal seja o Flamengo e Corinthians. 
O Governo não dá conta de resolve os próprios problemas e agora quer se meter na discussão entre clubes de futebol?
Acho mesmo é que o Governo Federal que desviar o foco do povo por que atualmente há questões em debate que causam enorme desconforto à direita e a esquerda (Petrobrás e Metrô de São Paulo).
Como sempre o Governo Federal que nunca auxiliou os clubes brasileiros, agora quer atrapalhar.
O certeza da questão é que não devem existir dois pesos e duas medidas. Caso seja decidida favoravelmente a interferência estatal frente aos contratos particulares (Flamengo ou Corinthians e Rede Globo), acho que os contratos entre a CBF, Rede Globo e seus patrocinadores devem ser questionados também.

Isso ainda vai dá muito pano para manga.
Texto: Observador

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Após demissão de Jaime de Almeida e antes da contratação de Ney Franco, quais seriam as opções de técnicos para o Flamengo?

Confesso que não concordei com a demissão do Jaime de Almeida. Acho que é um bom técnico e que teve o trabalho limitado pelo fraco elenco (tirou leite de pedra).
Quando soube que o Flamengo estaria negociando com o Ney Franco, pensei: Que merd..., PQP, agora fud..., a vaca foi pro brejo de vez.
Aí eu pensei: Considerando o atual momento do futebol brasileiro em que a coisa está difícil até para escolher quem vai nos representar na Copa do Mundo, imagina para o Flamengo!
Quem é o grande técnico que está disponível no mercado brasileiro, neste momento? Só me vem à cabeça o nome do Tite que já falou que não assumirá nenhuma equipe brasileira antes da Copa e é muito caro.
Técnicos como o Muricy Ramalho (para mim o melhor do Brasil), Felipão, Oswaldo de Oliveira, Cuca, Marcelo Oliveira e Abel Braga não estão disponíveis.
Os demais são técnicos que pararam no tempo e estão aposentados sem saber (técnicos chinelinhos): Emerson Leão, Vanderlei Luxemburgo, Renê Simões, Geninho, Caio Júnior, Joel Santana, Paulo Autuori, Levir Culpi, Carlos Alberto Torres, Falcão, Paulo César Carpegiani e Valdir Espinosa.
Outros técnicos estão inclusos na categoria dos que não detém a confiança da torcida e dos dirigentes ou não possuem a experiência necessária para assumir o Flamengo: Jorginho, Jair Picerni (gostei do seu trabalho a frente do São Caetano no final dos anos 90 e início de 2000), Silas, Alexandre Gallo, Argel Fucks, Gilson Kleina, Celso Roth e Mano Menezes (técnico de segunda divisão).
O Carlos Alberto Parreira é técnico apenas de seleções.
Zagallo e Ricardo Gomes se aposentaram.
É certo que não temos mais o Carlinhos, Cláudio Coutinho ou Telê Santana.
Existem também os técnicos que por suas personalidades, sofreriam resistência no clube: Renato Gaúcho e Dunga.
As possíveis opções: Andrade, Dorival Júnior, Nelsinho Batista e Vágner Mancini.
Confesso que gostaria de vê o Cristovão Borges no Flamengo, mas este não sairia do Fluminense neste momento.
Passados dois dias de reflexão, cheguei à conclusão de que o ruim poderia ser pior!
                                                                                                                                    Texto: Observador