Vagner Love é do Flamengo! O bom filho a casa torna.

Finalmente os dirigentes do Flamengo se movimentaram e trouxeram alguns reforços descentes. Antes tarde do que nunca!

Quase dois meses depois do término do Campeonato Brasileiro de 2011, o Flamengo parece que caiu na real e contratou o bom zagueiro Marcos González (ex-La U), além do resgate de um verdadeiro rubro-negro, o artilheiro do amor. Adianto que não são suficientes a aspirações maiores - Libertadores da América, pois o atual time do Flamengo ainda está muito fraco. Carente de mais um bom zagueiro (deve-se estudar as opções existentes no mercado), um meio armador de qualidade (Douglas - Grêmio) e mais um atacante (que não seja o Adriano), aí sim, poderemos sonha com o título continental. Acho também que o Vanderley Luxemburgo não tem mais clima para comandar o Fla, mas também acho que o Ronaldinho Gaúcho não vale o que pagamos, então... deixa do jeito que está, pois se mexe em m..., a coisa vai feder e geralmente isso resulta em altas multas e indenizações a serem pagas pelo Flamengo.

Não podia deixar de fazer uma crítica quanto ao amadorismo da diretoria deste grande clube. Demoraram tanto na negociação do Vagner, enrolaram, blefaram, testaram a paciência de todos (torcedores, técnico, jogador, empresário, dirigentes do CSKA, jornalistas, patrocinadores), estressaram todo mundo, para no final comprar o jogador após a pré-temporada, pelo mesmo valor pedido há dois meses! Brincadeira, né?!

A agilidade nas negociações é fator primordial ao sucesso em todos os sentidos, além de transmitir a imagem de credibilidade a todos os setores envolvidos com o futebol.

Texto: OBSERVADOR

Thiago Neves e Alex Silva - O medroso e o moleque

Hoje nos surpreendemos com duas situações inusitadas patrocinadas por jogador e ex-jogador do Flamengo. Atitudes estas que não vejo outra intenção, considerando o momento e forma, senão inflamar o ambiente que por diversos motivos já conhecidos, não é dos melhores. Os motivos ajudam a explicar, mas a forma como procederam é extremamente discutível e condenável.

Thiago Neves: este atleta foi resgatado pelo Flamengo quando encontrava-se desmotivado, abandonado no ostracismo em seu exílio no mundo árabe. Quando foi contratado, confesso a minha surpresa pelo simples fato de nunca esconder sua preferência pelo clube das Laranjeiras, mas chegou com status de super-astro, reflexo da exuberante cifra e valores astronômicos que sua negociação envolvera.

Logo no início, houve desconforto por declaração e conduta inconveniente de sua esposa (tricolor declarada) em jogo do Flamengo. Sinais de sua índole mercenária foram aos poucos ficando evidentes, porém amenizados pelas regulares atuações do centroavante. Esse gosta mesmo é de dinheiro! Nunca houve sentimento pela camisa, o que pra mim é essencial haver.

Inegável que a certa altura do campeonato, trouxe pra si a responsabilidade do bom rendimento do clube rubro-negro, contudo, o fim da novela foi melancólico e cômico, refletindo a face sínica de um jogador sonso e dissimulado, digno de menino medroso que não tem coragem de falar na face o que realmente quer ou pretende, saindo em disparada de reunião quando soube da iminente presença da Presidente do Flamengo - muito ridículo. Vá com Deus!

Quanto ao presidente do Fluminense, não condeno sua atitude de trazer o jogador, apenas acho que deva mudar de nome para Peter Siemsen Pinóquio.

Alex Silva: esse garoto é problemático. Sempre se envolvendo em polêmica e indisciplina. Péssima influência para os jogadores mais jovens, pois sua atitude destemperada e desproporcional, demonstrou sua falta de profissionalismo e comprometimento, atitudes dignas de demissão por justa causa, além da pesada multa rescisória. É outro mercenário que pelo fato de estar com parte dos vencimentos relativos ao direito de imagem atrasado (não é salário atrasado), achou no direito de abandonar o time as vésperas da estréia na mais importante competição continental - está de brincadeira! - perdeu a noção do senso de responsabilidade. Infelizmente, o pirulito não aprendeu nada com um dos jogadores mais dignos e profissionais que já vestiu o manto sagrado - Ronaldo Angelim - com quem fez dupla de zaga durante todo o ano passado. Como se pudesse agravar tal situação, o Flamengo havia depositado o valor correspondente a divida na conta do jogador e por erro do banco, não foi creditado o dinheiro. Vale lembrar que o mesmo jogador saiu do time do São Paulo pela porta dos fundos, após polêmica idêntica e atos de indisciplina.

Espero que o Flamengo negocie este atleta e tragam outros de qualidade para fazer frente as suas necessidades.

A coisa no Flamengo não está boa, mas não se iludam, pois em outros clubes estão piores, contudo, por ser Flamengo, o fato ganha dimensão proporcional a sua grandeza.

Assim como um time de futebol, aprendemos 11 lições a partir disso tudo: 1º Jogador quer dinheiro, o resto não interessa - são mercenários; 2º Não conte com o fator "amor pela camisa" para tentar convencer ou contratar algum jogador, pois são todos profissionais; 3º Na dúvida entre um jogador que não torce pelo Flamengo e outro que seja Flamenguista, escolha o Flamenguista; 4º Não contrate jogador que torça para o rival; 5º Não contrate jogador que age como moleque; 6º Não contrate jogador doido e problemático; 7º Se não tem dinheiro para pagar em dia, não contrate; 8º Não menospreze o poder econômico do patrocinador do time rival; 9º Todos são mentirosos (jogadores, empresários, dirigentes e imprensa); 10º Não existe ética no futebol - quem tem a boca maior, engole o outro; 11º Se não tem capacidade para ser dirigente de futebol, não se candidate.

Ainda esperamos reforços de verdade!

Texto: OBSERVADOR

Só Deus na causa do Flamengo 2012

          “Um bom ano nasce para o torcedor do Flamengo”. É queridos amigos, tudo indica que o mais querido do Brasil não terá um ano de glorias. Estava me abstendo a comenta a atual situação que paira sobre o mundo rubro-negro, mas não dá pra me omitir mais. “...estamos trabalhando!” ou “...o torcedor pode ficar tranqüilo...” não convence mais. Tudo que vem acontecendo – atraso no pagamento de parte de vencimentos, prêmios, luvas, direito de imagem, juros, dívidas, além da extrema falta de definição quanto à manutenção de alguns importantes jogares do atual elenco (Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho – ruim com eles, pior sem eles) é o mais fiel reflexo da má administração, do amadorismo e completa falta de planejamento (administrativo, financeiro, marketing e estratégia de mercado).

          Infelizmente somos obrigados a admitir que outros clubes estão anos luz a nossa frente em diversos quesitos, pois o amadorismo está em todos os setores do clube, não apenas na presidência. Depender do amor que os jogadores têm pelo Flamengo como fator decisivo de suas contratações é a mais clara demostração da falta de profissionalismo neste clube que tanto amamos. Jogador, por mais que ame o clube é profissional e só entende a linguagem das cifras $$$$$$, caso contrário, não tem jogo.

          Outra situação é que o Flamengo sofre de excesso de vaidades, além de uma praga - superlotação de vice-presidências, diretorias, muito delas remuneradas com altas cifras. É Vice-Presidência pra tudo, resolvendo nada. Sem falar no sigilo necessário as negociações de jogares, isso não existe. Um bando de boca aberta querendo um aparecer mais que o outro, expondo todo o clube ao ridículo.

          O problema financeiro é antigo, mas não é desculpa para inércia ou fracasso. É um absurdo um clube com orçamento superior a 200 milhões de reais não contratar nenhum reforço para disputa da principal competição continental e ainda pior, perder o que tem. Falar que não tem dinheiro é brincadeira. De qualquer forma a solução está em outros times da América do Sul.

          Alguns dizem que tanto R10 quanto TN7 são jogadores supervalorizados e que não valem o investimento ... dá licença, né?!  Tinham que avaliar isso antes de contratá-los, agora o jeito é arcar com o ônus. Pior que isso é tentar mudar as regras com o jogo em andamento, assim como fizeram com o caso do TN7. Quando empenham a palavra, têm que cumprir, mas como sempre, a palavra de quem comanda o futebol do Flamengo não vale nada. O mesmo aconteceu no ano passado com o Vagner Love e agora os russos o supervalorizaram e o Flamengo insiste em atrasar a vida do jogador -  “Nem caga, nem sai da moita”. 

          O Departamento de Marketing é uma piada de mau gosto, pois não vemos nenhum resultado concreto. Desperdiçam o maior patrimônio que o Flamengo tem – sua torcida – sem nenhuma ação voltada a trazer dividendos ou fidelidade.

          Recentemente, quase perdemos a oportunidade de retorno financeiro com o edifício – caso Morro da Viúva, que por um milagre, além de nos livrarmos do ônus de um peso morto, mantivemos o patrimônio, conseguimos que nos rendesse royaltys no futuro, além da reforma e ampliação do prédio e resolução dos gastos com IPTU e concentração do time principal. É o típico caso que o Flamengo teve mais sorte do que competência.

          É triste vê que em tão pouco tempo, o Flamengo transformou-se de time Campeão Brasileiro a referência de incompetência, amadorismo e incredibilidade. Já vi que este ano terei que torcer para não ser rebaixado. Meu Deus, socorrei-nos!!!!!!

Texto: OBSERVADOR

Enchentes e deslisamentos - imprevisibilidade ou omissão?

          Ainda é início de ano e o Brasil já se depara com antigos problemas que nos afligem e nos indignam todos os anos – ENCHENTES. Tudo isso me leva a crer que tenho poderes paranormais, o dom da premonição. Isso é devido ao dejavú que veio a mim, compartilhado com amigos em conversas informais, ainda no mês de dezembro do finado ano de 2011, referindo as expectativas frente ao ano que nascia. Posso falar “Não digam que não avisei”, pois sabia que mais uma vez seria veiculado na mídia problemas diverso, tendo a chuva como a protagonista. Água invadindo as casas, desmoronamentos, deslizamentos, queda de barreiras, pessoas mortas, feridas e desabrigadas. Não, não sou vidente, apenas analisei o histórico de problemas nacionais crônicos, assim como o perfil passivo do povo brasileiro e a omissão governamental. Não importa as traumáticas tragédias vividas por muitos em anos anteriores. Nada vale a comoção nacional vivida em episódios pretéritos – Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis no Estado do Rio de Janeiro, ou ainda antes, em 2010 em Santa Catarina.

          O Brasil é um país sem planejamento, sem estratégia, sem coordenação ou administração. O país da obscuridade, da opacidade das contas públicas, da insegurança institucional que permite que autoridades desviem verbas destinadas a salvar vidas. Tudo bem, o comodismo se encarrega de nos anestesiar frente as nossas falhas e omissões. Não amigos... não sou vidente, apenas sei que todo ano “chove muito” em algumas partes do país, enquanto em outras localidades há seca em demasia. É neste momento que a autoridade vem a nós e diz que não foi possível prever que choveria tanto ou que choveria pouco. Como assim? Não há imprevisibilidade em algo que acontece sistematicamente todo ano! Não é terremoto, tsunami, erupção vulcânica ou algo do gênero imprevisível. Eu simplesmente acho um absurdo o fato de toda uma comunidade construir diques permanentes em suas casas para impedir que a água da chuva as invada, mas o poder público nada faz. Como assim? O cidadão prevê que todo ano a chuva vai invadir sua casa, alagar sua rua e submergir todo seu bairro, mas o Estado não consegue prever esse fenômeno de forma a impedir que isso aconteça?

          Não podemos ignorar ou afastar parte da responsabilidade pelas enchentes urbanas aos próprios moradores, quando estes por habito cultural do comodismo, entopem galerias de água pluvial, assim como contribuem para o assoreamento dos leitos dos rios, mas o governo deve assumir a responsabilidade frente às ações que alertem sua população quanto a condutas inadequadas e autodestrutivas.

          Um dos exemplos de previsibilidade é a existência de rio mineiro – Rio Paraopeba - que se tornou famoso nacionalmente pelo simples fato de transbordar e causar enchentes todos os anos em diversas cidades mineiras, dentre as quais, Mario Campos, Brumadinho, São Joaquim de Bicas, Citrolândia, Belo Vale, Betim, Igarapé e etc. A previsibilidade quanto a desastres não se referem apenas a chuva ou seca, mas a situações que reiteradamente repetem-se ano após ano sem uma solução efetiva ou investimento voltado à prevenção ou combate aos seus efeitos, dentre estes podemos citar as queimadas da fauna e flora do cerrado no planalto central.

          Sim, preocupem-se, pois assim como este ano, ano que vem tem mais...mais tragédias anunciadas, mais desculpas, mais omissão e infelizmente repetirei “Não digam que eu não avisei”.

Texto: OBSERVADOR